A escalada do preço do etanol nas usinas de São Paulo pressiona não só o preço do produto nas bombas, mas vem também ajudando a manter a gasolina em ritmo de alta mesmo sem reajustes nas refinarias desde o dia 12 de agosto. Esta semana, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o etanol hidratado subiu 0,2% nas bombas do país, para um preço médio de R$ 4,715 por litro. Em um mês, a alta acumulada é de 2,25%. O cenário reflete a chegada da entressafra em um ano em que a produção foi prejudicada por eventos climáticos, como seca e geada. Tem impacto também no etanol anidro, aquele misturado à gasolina em uma proporção de 27% de cada litro vendido nos postos. Segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da USP, o litro de etanol anidro nas usinas paulistas custava R$ 3,80 na semana passada, alta de 4,4% em um mês e de 13,4% em relação ao valor vigente em junho. Esse aumento, segundo os postos, tem pressionado repasses ao preço da gas