Seringal São Gabriel, 29 de março de 1981. Ainda era de manhã de domingo, depois daquela chuvarada deu, tinha começado logo cedo às 6 horas e só parou de chover foi lá pelas 9 horas, tomamos um café reforçado com pupunhas cozidas pra repor as energias e enfrentar uma longa caminhada pé na estrada, as tropas de burros iam na frente e o pessoal atrás sendo guiado pelos comboieiros para não se perderem na mata. Depois que adentramos pelas florestas por entre árvores, percorrendo lentamente por cima toquinhos e raízes cobertas por folhas secas era cada tombo que levava,, mas seguia-mos andando em frente, embaixo de muita sombra e um ar puro que espalhava pelo ar. Os raios de sol passava pelas frestas das copas das árvores acompanhados pelos murmúrios dos ventos e os cantos dos pássaros que ao longe dava-se de ouvir. Mas adiante avistamos um córrego de água das vertentes que corria para o igarapé, paramos para matar a sede. Depois de léguas percorrendo as estradas, sentia câimbra nas perna