Coronéis de barrancos: A expressão coronel de barranco é de um homem poderoso, típico dono dos meios de produção da borracha. Cuja imagem clássica do seringalista, um homem rude e inculto sempre trajado com seu terno de linho branco tecido de seda, chapéu de palha e tragava charuto caríssimo e importado e sempre utilizava uma bengala e relógio de algibeira (relógio de bolso). Prestigiado apenas pelo seu poderio econômico o coronel dividia seu tempo entre o barracão e as viagens em épocas de safras e as delícias das comidas e bebidas, torrando todo seu dinheiro nos cabarés nas metrópoles amazônicas entre Belém a Manaus. Enquanto o patrão se deliciava de suas viagens, os capangas e jagunços tomavam conta do barracão com o uso da força que controlavam os arigós nas denominadas colocações evitando fugas e calotes, mesmo gozando dos certos prestígios. O seringalista ficava endividado com o sistema de endividamento da economia gomifera. Muitos dos seringalistas fugiam desse padrão poss