Depois de um final de semana de muita angústia com a possibilidade de queda para a Série A-2 do Paulistão, alívio com a vitória em cima do São Bento e protestos da torcida após o término do jogo, o técnico Fernando Diniz estreou no comando do Santos – e foi expulso logo no primeiro jogo. Em campo, o time venceu o Boca Juniors por 1 a 0 na Vila Belmiro e assumiu a segunda posição do Grupo C da Libertadores – o time tem os mesmos seis pontos dos argentinos, mas supera o rival no saldo de gols.
Com nove pontos, o líder da chave é o Barcelona de Guayaquil, que ontem perdeu para o The Strongest em La Paz por 2 a 0 – o time boliviano tem três pontos e entrou na briga por uma vaga nas oitavas de final.
Ainda não foi possível ver na estrutura da equipe a forma coletiva que o técnico gosta de adotar, mas o time jogou de forma mais leve, sem medo de errar na hora de atacar e bem fechado no sistema defensivo.
No primeiro tempo, o Boca Juniors tentou controlar o jogo, ficou mais tempo com a bola, mas criou apenas uma chance real de gol – aos dez minutos, Tévez escorou por cima o cruzamento, perdendo gol incrível.
O Santos tentava ser mais rápido e preciso. O time trocava passes em velocidade e explorava bem as jogadas pelos lados do campo, com boa variedade.
Aos 12 minutos, Kaio Jorge pedalou em cima de Izquierdoz e chutou forte, mas o goleiro Rossi fez a defesa no centro do gol
Depois disso, o Boca Juniors atuou com a sua defesa ‘montada’ em cima dos atacantes do Santos, que mostravam dificuldades em superar a marcação mais firme. Já nervoso, Diniz tentava orientar o time e insistia para as jogadas ofensivas serem criadas em velocidade.
Deu certo. Aos 40 minutos, Kaio Jorge recebeu bom passe em profundidade de Pará e cruzou rasteiro para trás. A defesa argentina não afastou o perigo e a bola sobrou para o lateral-esquerdo Felipe Jonatan, sozinho. Ele dominou driblando, cortou o marcador e chutou forte no canto direito do gol, sem chances para Rossi.
Com poucos segundos de jogo no segundo tempo, o árbitro uruguaio Christian Ferreyra deixou de assinalar um pênalti claro para o Santos. Kaio Jorge recebeu na área e na hora do chute, Izquierdoz tirou a bola com a mão, deliberadamente. O juiz assinalou só escanteio.
Liderado por Jean Mota, o Santos pressionava o Boca, que se acuava e pouco conseguia chegar no ataque. No setor defensivo do time argentino, o lateral-direito Buffarini, que jogou no São Paulo entre 2016 e 2017, sofria demais para conseguir parar os avanços de Lucas Braga no setor esquerdo do ataque santista.
O jogo esquentou aos 22. Kaio Jorge abriu os braços na área, mas o árbitro deu amarelo para Lucas Braga – Diniz ficou irritado e começou a reclamar com o árbitro. Na sequência, o treinador do Santos começou a discutir com o técnico do Boca, Miguel Ángel Russo e os dois também levaram amarelo.
Após a advertência, Diniz continuou com a sua reclamação. Christian Ferreyra puxou o vermelho e expulsou o treinador do Santos e também mandou embora o técnico do Boca.
Depois, o Santos resolveu se encolher para tentar explorar o contra-ataque, mas o plano não deu muito certo. O time sofreu uma pressão do Boca, mas conseguiu assegurar a vitória.
O próximo jogo do Santos na Libertadores será na terça-feira da semana que vem, no dia 18, contra o The Strongest em La Paz, às 19h15. O Boca Juniors recebe o Barcelona de Guayaquil na quinta-feira, dia 20.
(Diário de Goiás)
Um surto de gafanhotos que já afeta pelo menos 15 Estados vem provocando devastação em lavouras e pastagens no Oeste americano, competindo por comida com o gado e deixando um rastro de milhões de dólares em prejuízos. Esses insetos são nativos da região e sua população costuma ser controlada. Mas, segundo cientistas, houve uma explosão neste ano, agravada pela seca e ondas de calor históricas. O Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (APHIS, na sigla em inglês), agência ligada ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos responsável pelo controle de doenças e pragas, já tratou mais de 325 mil hectares com inseticidas, em uma campanha de supressão da população de gafanhotos e dos chamados grilos Mórmons (Anabrus simplex), que também são comuns na região e vêm causando danos semelhantes neste ano. De acordo com o diretor de política nacional da APHIS, Bill Wesela, esse tratamento vai proteger mais de 650 mil hectares, mas ainda há várias outras ações program...
Comentários