O número de mortes causadas por doenças cardiovasculares aumentou significativamente no Brasil desde o início da pandemia causada pela covid-19. Entre as razões para esse resultado estão, de um lado os pacientes que já possuem alguma cardiopatia e que deixaram de realizar consultas e tratamentos profiláticos, com medo da exposição aos ambientes hospitalares ou clínicas médicas e, de outro lado, as pessoas que fizeram uso indiscriminado de medicações potencialmente perigosas para a saúde do coração, como a cloroquina e a hidroxicloroquina, que comprovadamente causam arritmias cardíacas.
De acordo com estudo publicado na revista The Lancet em maio do ano passado, as pessoas tratadas com as substâncias também apresentaram maior probabilidade de desenvolver arritmia cardíaca, que pode levar à morte súbita. O estudo contou com dados de 96 mil pacientes internados e foi liderado por Mandeep Mehra, professora e médica da Harvard Medical School.
Seja como for, os dados são preocupantes e motivaram o levantamento conduzido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) em parceria com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil). De acordo com esse levantamento, foram registradas 23.342 mortes por doenças cardíacas em domicílio desde o início da pandemia no ano passado até o final de junho de 2020. Isso representou um aumento de 31,82% no número de óbitos em domicílio por doenças cardiovasculares. Somente neste ano as mortes pela mesma causa subiram para 104,6 mil pessoas, atingindo um crescimento alarmante de 71%.
Um dos recursos em favor da vida que mais evoluiu nos últimos meses é a telemedicina. A necessidade de manter os pacientes saudáveis motivou o aprimoramento dos recursos tecnológicos como a teleconsulta e o monitoramento remoto.
Com ele, cardiologistas e arritmologistas podem monitorar e ser alertados remotamente sobre eventos clinicamente relevantes de seus pacientes. A tecnologia registra continuamente a atividade cardíaca do paciente, permitindo, em alguns casos, o diagnóstico e a intervenção precoce em até 30 dias em eventos como fibrilação atrial ou taquiarritmia cardíaca, de acordo com o estudo de Varma N, publicado no Circulation (2010).
Para Alexey Peroni, cardiologista e Diretor de Assuntos Científicos BIOTRONIK LATAM, a tecnologia contribui também na redução na lista de espera para avaliações de emergência, já que o médico pode remotamente avaliar a situação e priorizar casos. “Nossos estudos demonstram também uma redução de 73% nas taxas de hospitalização relacionadas aos DCEIs, um número muito relevante neste momento em que os sistemas de saúde estão sobrecarregados”, conclui.
(A Redação)
Assessoria de Comunicação da PMAC Policiais do Primeiro Batalhão de Polícia Militar (1° BPM) prenderam na noite desta segunda-feira, 24, um homem de 19 anos, acusado de furtar a fiação elétrica de uma grande loja de confecção de Rio Branco. A prisão ocorreu ainda no telhado da loja. A guarnição foi acionada via Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) para averiguar a denúncia em que uma testemunha ouviu barulhos no telhado de uma loja. Quando o militares chegaram, o técnico de refrigeração já estava no local e informou aos policiais que ao subir ao telhado visualizou um homem com uma faca furtando a fiação do estabelecimento. Os PMs subiram e prenderam o suspeito em flagrante com três facas e um alicate. Além da fiação elétrica, ele havia retirado dois ar-condicionados. O indivíduo presos ainda repassou o nome falso, mas na Delegacia de Flagrantes (Defla) os policiais descobriram a verdadeira identidade dele e agora, além do furto, ele responderá pelo crime de falsa ...

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