Há 20 anos, o mundo viu, estarrecido, o maior ataque terrorista da história, que matou cerca de 3 mil pessoas. Após o ataque às torres gêmeas do World Trade Center, na ilha de Manhattan, em Nova York, a palavra se tornou comum no vocabulário mundial. Mas seu significado remonta há muito tempo na história da humanidade.
Em material distribuído pela MF Press Global, o PhD, neurocientista, historiador e antropólogo Fabiano de Abreu afirma que métodos violentos como forma de intimidar ou simplesmente afrontar uma nação (ou um povo inimigo) não é algo recente. A história mostra que o terrorismo é algo antigo, e sempre com efeitos devastadores.
De início, ele lembra que é importante entender que a palavra “terrorismo” remonta à Revolução Francesa, ao terror dos jacobinos e de suas guilhotinas.
Já no século XIX, Abreu explica que a palavra “terrorismo” passou a denominar “o movimento anarquista que buscava enfraquecer e destruir o poder estatal. Poucos anos depois, o agravamento das relações mundiais deu lugar a este fenômeno como conhecemos atualmente”.
Ao mesmo tempo que ações violentas ganham mais adeptos, tornou-se necessário entender e compreender a mente dessas pessoas e porque elas aceitaram essa condição como uma espécie de meio de vida. Fabiano acredita que neste sentido, “é preciso compreender que, primeiramente, o terrorismo não é algo novo, todavia é extremamente prejudicial para quem sofre e para quem o pratica, pois notadamente afeta diretamente o sistema nervoso de ambos”.
Foi para entender o funcionamento cerebral de quem comete estes ataques contra outras pessoas passou a ser estudado pela ciência. “Por meio da neuroanatomia, é possível saber como se comportam aqueles que organizam os ataques, a maneira que eles usam para influenciar as massas e traçar uma cronologia da evolução do conhecimento neuroanatômico.
Fonte: Ac24horas
Comentários