Falar sobre saneamento básico não significa focar apenas no abastecimento de água e no esgoto sanitário. Na verdade, é composto de uma série de outros serviços de vital importância para a qualidade de vida de uma população. Conforme a Lei 11.445/07, saneamento básico é o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Sendo assim, é muito comum que muitas cidades brasileiras não tenham um programa eficiente e, dessa forma, comprometam de maneira significativa a saúde pública.
Um estudo do Instituto Trata Brasil apontou que o Estado do Acre poderia ter uma economia na faixa de R$ 156 milhões do SUS (Sistema Único de Saúde), departamento vinculado ao Ministério da Saúde, com a implantação de saneamento básico eficiente. E ainda destaca que, em sua capital, Rio Branco, cerca de 78,3% dos moradores não têm coleta de esgoto, como também 458 mil acreanos não têm acesso à água potável. E lembramos que as recomendações dos órgãos de saúde para o combate à pandemia do COVID-19 estão diretamente relacionadas aos hábitos de higiene.
Fonte: Ac24horas
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