Vingança é um prato que também se come quente. Só três meses depois da eliminação na semifinal da Eurocopa-2020, a Espanha deu o troco na Itália na Liga das Nações: vitória por 2 a 1, em pleno San Siro (Milão), nesta quarta-feira.
Dois gols do atacante Ferrán Torres, aos 16 e 46 minutos do primeiro tempo, e outro do volante Pellegrini, aos 37 da etapa final. A seleção espanhola vai encarar na decisão da Nations League, no próximo domingo, o vencedor de Bélgica x França, que se enfrentam nesta quinta-feira.
Anfitriã do “Final 4” da competição, a equipe italiana lamenta a expulsão precoce de Bonucci e o fim da invencibilidade de quase 40 jogos. Campeã da última Euro, a Itália não sabia o que era perder havia 37 jogos oficiais (28 vitórias e nove empates), maior invencibilidade da história entre seleções.
Foram 93 gols marcados e apenas 12 sofridos nesse período. A última derrota havia sido em outubro de 2018, para Portugal. Mas esse reinado acabou — e com vitória justa da Espanha.
Ferrán Torres marcou os dois gols da Espanha no primeiro tempo. Um de canela e outro de cabeça, ambos em cruzamentos de Oyarzabal. Desde setembro de 2020, o atacante do Manchester City soma 11 gols em 20 jogos pela seleção espanhola, mais do que o dobro de qualquer outro jogador da equipe nacional nesse período.
Capitão da seleção italiana nesta quarta-feira e um dos principais jogadores do time, o zagueiro Bonucci levou o primeiro cartão amarelo aos 29 minutos do primeiro tempo, por reclamar de uma falta dele próprio em cima de Busquets. Foi punido com o segundo amarelo aos 41, ao acertar uma cotovelada no volante da Espanha. Erros graves de um jogador tão experiente.
O jovem Gavi, do Barcelona, fez contra a Itália o seu primeiro jogo pela Espanha. Isso aos 17 anos e 62 dias de idade. Ele é o mais jovem a estrear pela seleção na história. Gavi foi um dos destaques da equipe, desfalcada de nomes importantes como Gerard Moreno, Alváro Morata, Jordi Alba, Pedri, Llorente e Dani Olmo.
Globo Esportes
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