O calhamaço tem mais de mil páginas e está dividido em 16 capítulos, sendo 10 relacionados aos fatos investigados pela comissão. Propõe, ainda, 70 indiciamentos, entre eles o de Jair Bolsonaro. Mas, ontem à noite, o G7 decidiu não incluir a acusação de genocídio contra o presidente da República.
A apresentação do senador também terá gosto de vitória política. Afinal, deixou os integrantes do G7 — o grupo de parlamentares que pautou as ações do colegiado — na incômoda condição de serem responsáveis pelo eventual enfraquecimento do teor do relatório.
“É normal ter diferenças, mas a política existe para aparar diferenças e chegar a um denominador comum. O relatório não será nem do relator, nem do vice-presidente, nem do presidente. Não conterá individualidade de ninguém. Ele será um relatório da maioria”, afirmou Renan, compartilhando a responsabilidade de melhorar ou piorar o documento.
Ontem, uma minuta do relatório final foi divulgada. O presidente Bolsonaro é enquadrado em vários crimes. “Pela leitura do presente relatório, não há como afastar a responsabilidade do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, no que diz respeito às ações e omissões relacionadas ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
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