As informações estão em uma reportagem do site ambiental O Eco, que se debruça sobre dados ambientais dos nove estados da Amazônia Legal para compreender diferenças e semelhanças nas políticas públicas regionais. Foram comparados dados de proteção, orçamento e desmatamento.
Atualmente, os nove estados da Amazônia Legal negociam diretamente com fundos internacionais, sem a participação do governo federal, investimentos para reduzir o desmatamento e as queimadas, além de ações de desenvolvimento sustentável, segundo anunciado pelos governadores envolvidos no plano.
O Banco Mundial também está apostando suas fichas nos estados: em 2019, o Mato Grosso inaugurou uma modalidade nova de contratos de empréstimos, que alia o tradicional ajuste fiscal a metas ambiciosas de preservação ambiental. Em breve, o Amazonas deve assinar um acordo nos mesmos termos.
Junto com as Terras Indígenas, as Unidades de Conservação (UCs) são as principais barreiras ao avanço das lavouras, madeireiros, garimpeiros e mineradoras para dentro da floresta. As UCs podem ser federais, estaduais ou municipais, e sua criação se dá através de decreto do Poder Executivo.
Além da floresta para cuidar, os nove estados da Amazônia Legal compartilham uma estatística desanimadora: entre 2016 e 2020, os recursos destinados ao meio ambiente nos gastos estaduais representaram, em média, menos de 1% de toda a verba administrada pelos governadores.
A conta acima inclui secretarias de meio ambiente e fundações ou institutos de proteção à fauna e flora dos estados. Ainda assim, com exceção do Amapá, todos os estados investem proporcionalmente mais em meio ambiente do que o governo federal, de acordo com a reportagem do Eco.
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