(Vida de seringueiro)
A tapera encaixada em meio da floresta chamada de centro dos seringais, denominada colocação que fica cerca de léguas e léguas andando a pé ou comboios (tropa de burros) até o barracão central, sede administrativa do seringal de propriedade do coronel de barrancos.
De trás da tapera encontra-se plantações de bananeiras de vários tipos que vai da prata, maçã ou roxa, uma roça de macaxeira e um pequeno canteiro de verduras (cebolinha palha, pimentinhas, tomates e maxixes).
Mas adiante há uns 20 metros de distância da tapera dava pra ouvir o barulho de um pequeno córrego de água corrente na vertente do buritizeiro escorrendo ao encontro do igarapé.
Certo dia uma presepada que aconteceu comigo foi quando senti um "emburuado" na barriga que eu havia comido umas 10 bananas roxas e não sabia que essa coisa fazia mal se comer de maneira exagerada e como não havia privada e o jeito foi fazer as "cagadas" ali mesmo por entre as bananeiras ou sanitário ao ar livre, e na hora que "arriei" o calção e me abaixei atrás das bananeiras e aquela coisa emburuada desceu logo de uma vez que parecia aquela frase que a "diarréia fala pro peido, sai da frente que tô sem freio" o que me incomodava era um passarinho imitava voz humana "vem gente! Vem gente! Eu levantava a cabeça pra ver se vinha alguém, olhava pro lado e outro e não via nada e continuava ali de "cócoras" pra mandar pra fora aquela coisa e me aliviar.
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