O Flamengo tem pressa para definir o substituto de Rogério Ceni no comando do time, e espera bater o martelo já na reunião deste sábado com Renato Gaúcho e e seu empresário.
A ideia é ser objetivo, colocar os números na mesa e chegar a um acordo. Se tudo correr como planejado, Renato já viajaria com a delegação na segunda-feira para a Argentina, onde o Flamengo encara o Defensa y Justicia pelas oitavas de final da Libertadores.
O clube vai oferecer a Renato Gaúcho um contrato até o fim do ano com renovação automática em caso de reeleição de Landim. O salário é maior do que ganhava Ceni, mas bem menor do que Renato recebia no Grêmio. No caso da renovação automática, ele terá um reajuste, além de estarem previstas premiações gordas por títulos.
O exemplo vitorioso de Jorge Jesus faz o Flamengo sempre estar aberto a opções da Europa, mas o contexto atual fez o clube colocar Renato como o principal alvo. Pesam a questão financeira do real em relação ao euro, a urgência e também o calendário - a diretoria entende que um técnico estrangeiro teria mais dificuldade de se adaptar a datas Fifa com jogos pelo Brasileiro, por exemplo.
Com jeito polêmico e personalidade forte, Renato Gaúcho costuma atrair amor, ódio e dividir opiniões. Desta vez não é diferente. Uma parcela da torcida não o aprova, mas a aposta da diretoria é que ele conseguirá reverter essa situação.
Dentro da diretoria, o cenário é semelhante. A recusa de Renato em 2018 foi lembrada no clube, inclusive por Landim, que, por fim, deu o aval ao vice de futebol Marcos Braz, responsável pela escolha do nome. O presidente foi convencido de que o treinador era a melhor escolha dentro do cenário financeiro e de calendário.
A saída de Rogério Ceni foi comunicada pelo Flamengo, através das redes sociais, na madrugada deste sábado. Em 45 jogos, ele teve 23 vitórias, 11 empates e 11 derrotas - 59,2% de aproveitamento. Ele conquistou três títulos: Brasileiro, Supercopa e Carioca. O técnico foi ao Ninho nesta manhã para se despedir.
Globo Esportes
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