Um balanço sangrento para o feriado nacional em que os americanos comemoram o dia da Independência. Pelo menos 150 pessoas foram mortas a tiros em cerca de 450 atos de violência ocorridos em todo o país, durante o fim de semana do último 4 de julho, indicaram inúmeras fontes da imprensa dos Estados Unidos.
Em Chicago, Illinois, 92 pessoas foram baleadas no fim de semana do feriado e 16 morreram, de acordo com o jornal Chicago Sun-Times. Entre os feridos, estão um comandante da polícia da cidade e um sargento que foram atingidos enquanto dispersavam um grupo, na manhã de segunda-feira (5). Ambos os oficiais foram levados para o hospital e não correm risco de vida.
Os tiroteios registrados em Chicago neste fim de semana de feriado foram semelhantes aos de 2020, quando 87 pessoas foram baleadas, 17 fatalmente, de acordo com o canal ABC 7.
As estatísticas assustadoras sobre atos violentos nos Estados Unidos foram compiladas nas últimas 72 horas pelo "Gun Violence Archive", um banco de dados continuamente atualizado e que mostrava 448 tiroteios em todo o país, até a tarde de segunda-feira.
Em Norfolk, no estado da Virgínia, quatro crianças com idades entre 6 e 16 anos foram baleadas na sexta-feira (2) por um adolescente de 15 anos, disseram os policiais. As vítimas foram levadas para o hospital e estavam fora de perigo. O autor dos tiros foi detido.
Em Fort Worth, no Texas, a polícia relatou oito mortes na manhã de domingo (4), depois que um homem apontou uma arma e atirou contra um grupo de pessoas, após uma discussão em um lava-jato.
Já em Dallas, cinco homens foram baleados em um tiroteio em massa, também no domingo. Apenas uma das vítimas sobreviveu. Outro homem, de 61 anos, foi morto em outro ato violento nesta metrópole do Texas, no feriado de 4 de julho, ao ser atingido "várias vezes na rua durante uma confusão", disseram os policiais.
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