Duas pessoas tentaram assassinar o presidente interino do Mali, o coronel Assimi Goita, na manhã desta terça-feira (20), durante a celebração do ritual muçulmano de Eid al-Adha, a celebração do sacrifício, na Grande Mesquita de Bamako.
Uma investigação foi aberta para apurar as circunstâncias do ataque, já considerado pelo governo como uma tentativa de assassinato. Os dois suspeitos, um deles com uma faca e o outro com uma arma, foram presos.
Após as orações, quando o imã saiu para abater uma ovelha, tradição deste festival, o coronel Assimi Goita, o primeiro-ministro, Choguel Maïga, e o presidente do Conselho Nacional de Transição permaneceram sentados na mesquita. Segundo testemunhas, dois jovens então se levantaram e se dirigiram ao presidente interino.
Um dos jovens portava uma faca, o outro tinha uma arma na mão. Um dos agressores tentou esfaquear o presidente Goita, que se levantou para se defender, quando as forças de segurança – a Guarda Nacional e a polícia – invadiram a mesquita para proteger o mandatário, que em seguida foi retirado do local.
Testemunhas dizem que viram sangue nas roupas do presidente, um sinal de que alguém provavelmente estava ferido. De acordo com as autoridades do Mali, o presidente interino Assimi Goita está “são e salvo”.
aovens agressores foram presos após o ataque. “O jovem tentou esfaquear Assimi (Goita) pelas costas, mas feriu outra pessoa”, disse o administrador da Grande Mesquita, Latus Touré, à AFP.
Um funcionário da presidência declarou que Goita foi levado a um acampamento militar de Kati, próximo a Bamako, após a tentativa de assassinato. “A segurança foi reforçada” no acampamento, informou o funcionário.
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