A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta quarta-feira (22), a determinação de recolhimento dos lotes da vacina Coronavac contra a Covid-19 que foram interditados de forma cautelar, em 4 de setembro.
Segundo o órgão regulador, a decisão foi tomada após a constatação de que os dados apresentados pelo laboratório não comprovam a realização do envase do imunizante em condições satisfatórias de “Boas Práticas de Fabricação”. A vacina é produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
No dia 14 deste mês, o instituto anunciou que os lotes seriam substituídos por vacinas prontas. Ao todo, a Anvisa havia interditado cerca de 12,1 milhões de doses que foram produzidas pela Sinovac em uma fábrica não inspecionada e aprovada pela Anvisa.
Em nota, o órgão regulador afirma que, desde a interdição cautelar, foram avaliados todos os documentos encaminhados pelo Butantan, dentre os quais os emitidos pela autoridade sanitária chinesa, que “reforçaram as preocupações da Agência quanto às práticas assépticas e à rastreabilidade dos lotes”.
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