Um estudo feito por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Acre usou um método tecnológico para confirmar a fragilidade da espécie decorrente da baixa variabilidade genética do mogno no estado.
O estudo publicado no periódico Forest Ecology and Management foi feito em uma área de manejo que fica dentro da Floresta Estadual do Antimary, em Sena Madureira, no interior do Acre.
O trabalho se dividiu em dois níveis: análise do DNA de indivíduos já adultos, em fase reprodutiva, e também nas chamados indivíduos juvenis - a nova geração de mognos dentro da área estudada.
Houve então a identificação e mapeamento de 83 árvores adultas, com diâmetro mínimo de 43 centímetros, em uma área de 1.650 hectares, e 187 árvores juvenis, em um raio de 20 quilômetros.
Uma das pesquisadoras, Tatiana de Campos explica que essa análise molecular é feita por meio da identificação do tamanho de um fragmento de DNA por marcador, que determina o tamanho dos alelos em regiões que são conhecidas como marcadores microssatélites.
Essas regiões são usadas para estudos de genética de populações, porque são mais informativas.
Fonte: G1 AC
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