Em 2020, o valor da produção da extração vegetal -ou seja: a coleta de produtos em matas e florestas nativas – foi R$ 57 milhões no Acre. O resultado é 21,3% menor frente a 2019.
Dos nove grupos de produtos que compõem a exploração extrativista, dois (borracha e a madeireiros) apresentaram aumento no valor de produção, como mostra a Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), divulgada recentemente pelo IBGE.
A queda do valor produção da extração vegetal captada pela pesquisa tem sua origem na retração do grupo alimentícios cuja participação era de 59% em 2019, passando para 41% em 2020. Nesse grupo, a castanha responde pela maior parte da queda com valor de produção de R$ 17,6 milhões, recuando 51% quando comparado a 2019. “Tal recuo corresponde, principalmente, a uma redução dos preços médios da castanha ocorridos no referido ano”, analisa o IBGE.
Os principais municípios produtores de castanha em 2020, em valor de produção, são Xapuri, com 19%, Brasiléia (15%), Rio Branco (14%) e Sena Madureira (13%).
Em segundo lugar no grupo, o açaí apresenta um valor de produção de R$ 5,5 milhões, recuando 11%. O principal município produtor é Feijó, concentrando 39% do valor de produção no Acre.
Entre os produtos madeireiros, apenas a madeira em tora apresentou crescimento de 8,5% no valor de produção e ocorreu redução no carvão vegetal e lenha de 0,5% e 2,1%, respectivamente. Os municípios em destaque, em termos de valor de produção, para extração de madeira em tora são Feijó (33%) e Sena Madureira (18%).
No grupo borracha, o látex coagulado apresentou crescimento relevante de 155% no
valor da produção, totalizando R$ 3,9 milhões, resultante de aumento de produção e preços médios. Os municípios em destaque, em termos de valor de produção, para a produção de látex coagulado são Xapuri (45%) e Tarauacá (14%)
Fonte: Ac24horas
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