Crime da motosserra: 25 anos depois justiça marca julgamento de ex-Comandante da Polícia Militar, primo de Hildebrando
Primo de Hildebrando Pascoal, o ex-Comandante da Polícia Militar do Acre, Aureliano Pascoal Duarte Pinheiro Neto, voltará ao banco dos réus para responder pela morte de Agilson Firmino dos Santos. O julgamento está marcado para o próximo dia 26, no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal.
“Baiano”, como era mais conhecida da vítima, foi sequestrado no dia 1º de julho de 1996, na Rua Padre Egídio, em Sena Madureira, por membros do extinto esquadrão da morte.
A intenção do grupo era que motorista revelasse o paradeiro José Hugo Alves, conhecido como Mordido, assassino de Ithamar Pascoal, irmão de Hildebrando Pascoal.
Consta na denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual que Baiano foi torturado e teve braços e pernas cortados por um motosserra.
O corpo da vítima foi encontrado em terreno na Avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco.
Em novembro de 2009, Aureliano Pascoal, Pedro Pascoal e Amaraldo Pascoal Uchôa Pinheiro, que tiveram o processo desmembrado dos demais réus, foram julgados e absolvidos pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
Mas o Ministério Público Estadual recorreu da decisão.
Em dezembro de 2015, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça acatou o recurso do MP e cancelou o julgamento.
E agora, 25 anos depois, do assassinato de Baiano, que teve repercussão nacional, volta às manchetes.
Entre as testemunhas de acusação estão dois filhos da vítima, que devem prestar depoimento por vídeo conferência.
Aureliano hoje é pastor e enfrenta sérios problemas de saúde.
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