De longe, o Pará foi o estado com maior área sob alerta de desmate em setembro passado, com 328 km2, seguido por Amazonas (229 km2) e Rondônia (209 km2). Na média, houve um aumento de 85% na área com alertas de desmatamento no mês de setembro entre 2019 e 2021 (1.134 km2) em relação à média observada nos três anos anteriores (613 km2).
O primeiro semestre deste ano foi marcado por recordes sucessivos: foram mais de 3,6 mil km2 de áreas sob alerta de desmate nos primeiros seis meses de 2021, com os meses de março, abril, maio e junho atingindo os recordes históricos de desmatamento.
Uma visão panorâmica do desmatamento confirma um padrão bem conhecido: o desmatamento se concentra em torno das estradas. Quase 95% do desmatamento na Amazônia pode ser encontrado em um raio de 5,5 quilômetros de estradas ou rios, e 90% dos incêndios ocorreram em até 4 km de estradas ilegais construídas na floresta, de acordo com estudos recentes.
As principais rodovias brasileiras construíram a base para o chamado Arco do Desmatamento, o avanço da frente agrícola sobre a floresta principalmente no Pará, Mato Grosso e Rondônia, mas com claros sinais de aumento no Acre e Amazonas.
Neste ano, os alertas de desmatamento no Brasil mostram a perda florestal se concentrando em torno das rodovias federais BR-230 (Transamazônica), BR-319 (Manaus-Porto Velho), BR-163 e BR-364.
Fonte: Ac24horas
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