Segundo informações da CNN Brasil, os pesquisadores analisaram amostras de sangue de um paciente com o novo coronavírus (Covid-19) e de um outro com SARS-CoV-1 – este vírus foi o responsável pelo surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), no início dos anos 2000.
Com isso, eles encontraram mais de 1.700 anticorpos nas amostras dos dois. Destes, 50 eram capazes de se ligar entre os dois SARS-CoV (os dois tipos de coronavírus).
Um dos pesquisadores, Barton Haynes, observou que um dos anticorpos mais potentes podia, inclusive, se ligar a um grande número de coronavírus presentes apenas em animais e em dois que infectam humanos. Com isso, ele avaliou que este possui uma capacidade de ligação a estruturas conservadas do coronavírus, ainda que nas variantes.
Na prática, isso pode neutralizar uma grande variedade de coronavírus. “Este anticorpo se liga ao coronavírus em um local que é conservado em inúmeras mutações e variações. Como resultado, pode neutralizar uma ampla gama de coronavírus”, declarou Haynes.
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